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Garanhuns

Sem líder político

MAS SOBRA VAIDADE


Garanhuns vem sofrendo ao longo dos anos com suas representações políticas. Não há, há anos, uma liderança capaz de transmitir segurança política e, mesmo em momentos de disputas e embates, ser capaz de unir forças em prol do município. Ao contrário disso, nos últimos anos entraram e saíram prefeitos, apareceram deputados de todos os partidos e posturas vindos do além, e que deixaram sempre aquém. Alguns se valeram e se valem do mandato para desfilarem suas arrogâncias pelas ruas, seguidos de seus escudeiros, que ficam pelas esquinas, cafezinhos e bares a apontar quem é fulano e beltrano, de que lado está, o que faz, quanto ganha, se tem alguma coisa material.


Todos arrogantes e fazem questão de serem ao seu ponto mais extremo, mas mudam e viram sorridentes e até expõem suas habilidades etílicas até em palcos de seus eventos, ou em restaurantes de rico e cafezinhos pela cidade e até fora da cidade.


Um deles disse em alto e bom som que ganhou a eleição para deputado tomando cafezinho no Shopping Recife. É um absurdo e uma falta de respeito enorme com quem foi enganado por ele, até mesmo os que sabiam que estavam sendo enganados.


Dando nome aos bois: este foi o deputado Izaias Régis (PSDB), que desfila arrogância por onde passa. Embora simpático com sua turma e amigos, nunca teve postura de líder, sempre de vaidoso e com seus sapatos de 50 mil reais. Sempre deu muita sorte na política.


O algoritmo das redes sociais tem mexido e muito com a cabeça do atual prefeito Sivaldo Albino (PSB), a ponto de se mostrar para as pessoas como sendo a mãe do festival de inverno, com barriga e tudo, e que vai parir, no seu respectivo tempo, uma festa como nunca se viu, com as atrações que são do seu gosto, que o fazem mostrar seus dotes etílicos para milhares de pessoas, fazendo apologia ao consumo de álcool.


O que ele não entendeu aí é que é um instrumento de propagar, por ser homem público, que seu mandato passa pelo povo, que ele deve se comportar como um cidadão, além de ser proibido por lei.


Diga-se de passagem, o consumo de álcool tem causado transtornos a quem convive com as festas promovidas na cidade. O turismo teve uma queda brutal; as cidades vizinhas é que levam milhares de pessoas, para apenas o horário dos eventos. O festival foi completamente descaracterizado sob o aspecto cultural pernambucano, virou um objeto de propulsão política para o atual prefeito e sua família.


Brigas, discussões nas ruas, xingamentos a pessoas e até vereadores têm mostrado para a população da orgulhosa cidade quem ela tem como comandante. A política e suas divergências são salutares, mas esse moço também não é um líder capaz de comandar um bom debate, sem que olhe para seu próprio umbigo.


Mas esses aí citados têm um grande professor, o hoje responsável pela articulação política de Garanhuns, o médico dermatologista, o ex-prefeito Silvino Duarte, muito amigo de Izaías Regis (PSDB), pois foi apoiado por ele em 2020 quando preteriu seu vice Haroldo Vicente (REPUBLICANOS), apostando tudo no candidato indicado e apoiado por seu guru, o ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB), por conta de um acordo feito para Silvino apoiar Izaias em 2011, pois estava inelegível pelas contas rejeitadas e pela arrogância que desfilava nas ruas.


Armando Monteiro, que é um bom articulador empresarial e que nunca disputou uma campanha para ganhar, só conseguiu ser senador graças a uma articulação feita por Eduardo Campos, falecido, com o presidente Lula (PT). Se disputar para vereador em Recife, corre o risco de não ganhar. Mas é um homem de palavra, como dizem na política, respeitado pelo tradicionalismo político que também carrega sua arrogância. Esse passa até pela voz.

O que não soa bem aos ouvidos não entra na mente. Cuidado ao abrirem a boca.

Enfim,

Silvino Duarte nunca foi líder; sua reputação e histórico são de traições políticas, nunca seria alguém para ser respeitado como líder.


Um que surgiu vindo das enxurradas de fakenews, vitimização e surfando na onda bolsonarista, foi o hoje deputado federal Fernando Rodolfo. (PL), de Garanhuns, mas radicado em Caruaru, apareceu na região tendo um número de votos expressivo.

Por ser jovem e inteligente, achava-se que seria uma liderança para a região, o que não aconteceu. Entendendo que seu próximo mandato, em curso, o segundo, estaria em risco, correu por todos os lados com a informação privilegiada sobre os precatórios dos professores e usou bem em seu favor, um embate que ele traz à tona sempre para defender suas convicções, mediante os docentes. Hoje se diz defensor dos aposentados. Participou de comissões importantes na câmara, chegou a presidir a regional do INSS no estado, pois seu partido, o PL, dominava cargos de segundo escalão pelo Brasil. Não se viu nenhuma ação concreta, não se vê ação concreta sobre nada. As notícias dele só saem nas redes sociais dele. Por onde passa, deixa saldo negativo; ninguém apoiado por ele ganha. Trabalha muito escondido, praticamente não aparece, a não ser que haja alguma coisa que seu populismo aflore. Acontecendo isso, parece um leão. Quem se esconde não serve para ser líder. Dizem as más linguas que: Ultimamente tem buscado descolar sua imagem do ex-presidente Bolsonaro e dos Ferreira de Jaboatão; tirar o pé do fascismo nessa hora vai dar na cara. Dizem que o deputado vai mudar para o partido de Eduardo da Fonte, o (PP), para facilitar sua reeleição; vai tentar comer as sobras dos votos de legenda. Não acredito nisso, acho até que Bolsonaro preso será benéfico para quem souber usar, os fanáticos já estão definidos. Já o Eduardo da Fonte (PP), que, diga-se de passagem, já usou tornozeleira eletrônica, foi investigado e acusado de lavagem de dinheiro e corrupção. Este será um dos candidatos a senador. O estado estará bem representado. Aliás, Eduardo é o rei das manobras políticas; alianças e conchavos determinam suas bases e trajetória. Para o senado vai penar e não vai chegar, mas seu objetivo é outro, mas a frente ficará claro.


Um muito popular, que tem sua trajetória em nome de Deus, é o hoje secretário de infraestrutura da prefeitura de Garanhuns, Zaqueu Lins. É inegável sua dedicação a pessoas que buscam sua ajuda, como também é inegável sua habilidade para abandonar um barco. Já esteve com todos os políticos da situação, nunca caminhou sendo oposição, pode ter tido aqui ou ali um momento de falar, mas seria mais uma, chamada zuada, para poder fazer parte da situação. Homem correto e de fé busca se salvar como pode para ajudar as pessoas. Carrega consigo a marca de não ter lado, embora tenha partido; sua filha e irmão são articuladores e o colocam em situações constrangedoras perante a cidade, como em falas sobre a venda de vaga para vereador dentro do seu partido. Coisas que tiram o sono de quem quer que seja o político quando vaza alguma coisa ilegal envolvendo seu nome. Esses conchavos e acertos políticos correm em sigilo absoluto, embora todos saibam; só não pode ter gravação vazada.

Piada à parte, o bom Zaqueu, dizem, não é um líder, não tem perfil de líder, coisas dele vazam da própria família. Algo bem amador.


Enfim, uma cidade que não cresce, não tem nada além da beleza, lojas de capinhas de celulares e muita vaidade. Sem perspectiva. O advento das lojas online tem abalado o tradicional comércio, que vive das cidades que a circundam, de um povo que só tem o serviço público e o comércio para sobreviver. O dinheiro do turismo das festas e Natal, Paris e outras capitais é quem se beneficiam dele.


Cada um desses citados nunca se preocupou com a cidade e sim com o poder deles e de suas famílias; buscaram e buscam ter, e não ser. São populistas, fascistas que nem entendem o que defendem, não sabem de suas convicções, da história que carrega o que eles defendem. Acham que suas histórias de conchavos e acordos resolvem o que uma cidade e o povo precisam.

Garanhuns não tem um líder político, porque eles não sabem o papel deles.


Novos nomes estão surgindo em busca do poder. Em busca do voto, vão mostrar, vender suas histórias como sendo as mais lindas, se tiverem competência para isso. Convenhamos, é difícil contar histórias vazias. Em breve vamos pontuar esses novos nomes, tentar levar às pessoas os seus verdadeiros interesses, embora as pessoas saibam, mas quem são, seus perfis, suas articulações e caminhos que seguirão. A polarização ferve. Vamos ver quem vai carregar o ex-presidente condenado e preso, que tem uma foto na cabeceira da cama de alguns. O atual presidente que tem crescido. Os que defenderam a retirada da PEC 1303, que protegeu ricos, bilionários e bets, os que votaram a favor da PEC da blindagem. Aliás, vale um adendo: O que o PSB de João Campos, vai dizer à sociedade e ao presidente Lula (PT) sobre seu voto pela PEC da blindagem?

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